terça-feira, 29 de junho de 2021

Liberto Amor

Furor que irrompe eras,

E os quatro elementos, não dão conta de apagar,

Com carinho, cinge, em qualquer lugar.

Não chega á todas pessoas,

De aceitação incondicional,

Repudia mentira, quem dirá hipocrisia.

Poderoso, rebelde sentimento.

Desafiou impérios, ultrapassou fronteiras,

Liberto de preconceito, racismo e afins,

O Amor faz-se uno, não se deixa manejar,

O Amor requer paridade e nunca tripudia.

Diversos caminhos na vida, pode-se desviar, 

Mas dar às costas ao Amor?

Amor, sentimento que não se despreza,

Conquista, traz para junto, vive . 

Se houver consequência haja força 

Para suportar, pode-se desencontrar, 

Quão raro, ao passo possível se espalhar.

 

 








quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Braceja o Inverno...

De quem fica o adeus à distância

Um afago, ao desabafo, uma palavra...

Oh! Sangra coração, chora, malfadado

Ao nascimento sempre gera boas-vindas!


E o vinco do cuidado sobre a fronte.

O medo e a coragem de mãos dadas,

Entre discórdias e olhares o tablado:

A pedra de gelo — Fique em casa! Transfigurada


Foi derretendo... Mais e mais, dissolvendo:

  — Se puder, fique em casa.

A natureza em consonância noite e dia


Com a paleta, colorida, põe-se fresca

Emana bem-estar: amena, envolvente, calorosa

Ou numa rápida resposta, chacoalha, ao tornar-se furiosa.


 


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Singela Homenagem

Era uma bela manhã, quando,

Um Homem da cor da noite,

De frente à nossa sala

No Centro de São Paulo chegou.

 

Professor Eduardo de Oliveira,

Poeta, de herança parnasiana,

Na obra imortalizou-se. 

Um ser de vontade tamanha: 


Vida, ação, preocupação e dedicação.

Fulgura o olhar rutilante,

Celeste, etéreo diamante.

 

O sorriso em par de covinhas.

Sedento de Justiça Étnica no Mundo.

Longevo, apaixonado por vida e gente.