quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Braceja o Inverno...

De quem fica o adeus à distância

Um afago, ao desabafo, uma palavra...

Oh! Sangra coração, chora, malfadado

Ao nascimento sempre gera boas-vindas!


E o vinco do cuidado sobre a fronte.

O medo e a coragem de mãos dadas,

Entre discórdias e olhares o tablado:

A pedra de gelo — Fique em casa! Transfigurada


Foi derretendo... Mais e mais, dissolvendo:

  — Se puder, fique em casa.

A natureza em consonância noite e dia


Com a paleta, colorida, põe-se fresca

Emana bem-estar: amena, envolvente, calorosa

Ou numa rápida resposta, chacoalha, ao tornar-se furiosa.


 


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Singela Homenagem

Era uma bela manhã, quando,

Um Homem da cor da noite,

De frente à nossa sala

No Centro de São Paulo chegou.

 

Professor Eduardo de Oliveira,

Poeta, de herança parnasiana,

Na obra imortalizou-se. 

Um ser de vontade tamanha: 


Vida, ação, preocupação e dedicação.

Fulgura o olhar rutilante,

Celeste, etéreo diamante.

 

O sorriso em par de covinhas.

Sedento de Justiça Étnica no Mundo.

Longevo, apaixonado por vida e gente.